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Câncer de Próstata - Novembro Azul.

  • Cacti Med9
  • 14 de nov. de 2023
  • 2 min de leitura

FALA MED9!


Como primeira matéria da nossa coluna, nada mais justo que falar sobre câncer de próstata, já que estamos no mês do combate.

O Instituto Nacional de Câncer(INCA), estimou que em 2022 surgiram 65.840 novos casos de câncer de próstata no Brasil.

Em vista da prevalência da doença, muitos estudos são realizados em busca de novas tecnologias e tratamentos, principalmente quando o câncer é descoberto em estágio inicial.

O tumor, apesar de ter ocorrência por diversos fatores, têm predominância em

certas etnias e é sobre essa questão genética/étnica que o artigo “Comprehensive

genomic profiling and treatment patterns across ancestries in advanced

prostate cancer: a large-scale retrospective analysis” publicado neste ano pela

LANCET faz referência.

A pesquisa realizou uma análise retrospectiva de 11741 pacientes com câncer de

próstata e suas heranças genéticas, utilizando polimorfismo de nucleotídeo único e o impacto do tratamento. Entre os achados, foi verificado que 12% dos pacientes

apresentavam ancestralidade africana enquanto 79% tinham ancestralidade

europeia.

Em vista disso, foi avaliado que homens com ancestralidade africana

receberam mais doses de tratamento que homens com ancestralidade europeia.

Foram verificadas algumas mutações genéticas específicas da etnia, mas os danos no DNA realizado por respostas moleculares e outras ações gênicas foram similares entre as duas ancestralidades.

Após a realização do perfil genômico abrangente(CGP), os homens de

ancestralidade africana tinham menor probabilidade em receber drogas para

tratamento comparados aos homens com ancestralidade europeia. Isso se deve

pois, como hipóteses, as diferenças genéticas podem não ser o fato principal em

relação ao câncer de próstata avançado ser mais prevalente em uma população que em outra.


O artigo completo encontra-se:


https://www.thelancet.com/journals/landig/article/PIIS2589-7500(23)00053-5/fulltext


Para tanto, as pesquisas continuam, em busca de novas soluções para a doença.

Por isso, o rastreamento é importante. Homens acima dos 50 anos devem realizá-lo através da dosagem de PSA e toque retal.


Previna-se. Cuide-se.


Até logo


Beatriz Westphalen - Turma 31.

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