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Representatividade Trans na Saúde: Um Caminho para a equidade e humanização no atendimento

  • Cacti Med9
  • 18 de mai.
  • 2 min de leitura

INTRODUÇÃO

A inclusão de profissionais trans nas equipes de saúde não apenas promove a representatividade, mas também enriquece o ambiente com perspectivas únicas e experiências vividas que podem melhorar o atendimento a pacientes trans. Esses profissionais estão em posição privilegiada para identificar e combater práticas discriminatórias, além de atuar como agentes de mudança dentro das instituições.

Valorização da Diversidade: A Contribuição dos Profissionais Trans na Saúde para uma Medicina Inclusiva e Equitativa

A presença de profissionais trans na área da saúde é fundamental para a construção de um sistema mais inclusivo, sensível e eficaz. Em um país onde pessoas trans enfrentam barreiras significativas no acesso a cuidados médicos, a representatividade dentro das equipes de saúde pode ser um catalisador poderoso para a transformação.

Desafios no Acesso à Saúde

Estudos apontam que pessoas trans frequentemente enfrentam discriminação, desrespeito ao nome social e falta de preparo por parte dos profissionais de saúde, o que resulta em experiências negativas e evasão dos serviços de saúde (JESUS, 2020). A ausência de formação adequada sobre as especificidades da saúde trans contribui para a perpetuação dessas barreiras.

A Relevância da Representatividade

A inclusão de profissionais trans nas equipes de saúde não apenas promove a representatividade, mas também enriquece o ambiente com perspectivas únicas e experiências vividas que podem melhorar o atendimento a pacientes trans. Esses profissionais estão em posição privilegiada para identificar e combater práticas discriminatórias, além de atuar como agentes de mudança dentro das instituições (OLIVEIRA; FERNANDES; SANTOS, 2023).

Avanços e Iniciativas

O Sistema Único de Saúde (SUS) tem implementado políticas para promover a equidade no atendimento à população trans, como a atualização de cadastros para incluir identidade de gênero e orientação sexual, e investimentos em pesquisas específicas (GONÇALVES et al., 2023). No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que essas políticas se traduzam em práticas efetivas e acolhedoras.

O Papel das Instituições de Ensino

Faculdades de medicina e outras instituições de ensino têm a responsabilidade de incorporar conteúdos que abordem a saúde da população trans em seus currículos. A formação de profissionais conscientes e preparados para atender às necessidades dessa população é essencial para a construção de um sistema de saúde mais justo e inclusivo.

Conclusão

A presença de profissionais trans na área da saúde é mais do que uma questão de representatividade; é uma necessidade para a promoção de um atendimento equitativo e humanizado. Ao valorizar e incluir essas vozes, o sistema de saúde se fortalece e se torna mais capaz de atender a todas as pessoas com dignidade e respeito.

 

Referências:

JESUS, J. G. de. Saúde, população trans e o desafio da integralidade. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 513-522, 2019. DOI:https://doi.org/10.1590/1980-6248-2019-0083.

OLIVEIRA, L. C.; FERNANDES, A. L. L.; SANTOS, M. L. G. dos. Políticas públicas e saúde de pessoas trans: interseccionalidades e desafios na Atenção Primária à Saúde. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 33, n. 3, 2023. DOI:https://doi.org/10.1590/S0103-7331202333036.

GONÇALVES, R. C. M. et al. Identidade de gênero e os desafios para a promoção da equidade em saúde: contribuições a partir do SUS. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 33, n. 3, 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-7331202333001.

 

Até Logo!


Marilia Ramos Alves 

Suene Barros Wanderley

 
 
 

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